segunda-feira, 19 de março de 2018

Você sabe quando habilitar ou ligar a junta fria (ou de referência) do seu transmissor de temperatura?


Você sabe quando habilitar ou ligar a junta fria (ou de referência) do seu transmissor de temperatura?





Você sabia que quando usa um transmissor de temperatura com um termopar como sensor você precisa saber quando ligar e desligar a junta fria (tecnicamente conhecida como junta de referência)?

Então vamos às orientações:

Quando você ligar um termopar na entrada de um transmissor de temperatura e estiver no campo nesse momento, para que a temperatura transmitida pelo transmissor seja exatamente igual à temperatura do processo, a junta fria precisa estar ligada. Caso ela esteja desligada ou, em alguns casos, na opção constante, a temperatura tem grande chance de ser inferior à temperatura do processo, ou seja, você vai transmitir um valor de temperatura inadequado.

No entanto, quando você calibrar e ajustar o transmissor de temperatura, a junta de referência, nos melhores transmissores do mercado, possibilita que você desligue ou, até mesmo, deixe o valor constante; por exemplo, constante em 0 graus ou constante em 25 graus. Inclusive, alguns fabricantes permitem digitar esse valor de acordo com a sua necessidade.




Foto de uma PT-100 do lado de dentro da borneira de um calibrador



A junta fria de um transmissor de temperatura mede a temperatura ambiente do local onde está o transmissor. Na realidade, o sensor está dentro do transmissor na parte interna da borneira e, sempre que houver aumento ou diminuição na temperatura ambiente, a saída do transmissor também será alterada.

Portanto, para você fazer uma calibração e ajuste com qualidade e exatidão, a junta fria precisa estar desligada ou na opção constante.

Caso você queira verificar essa situação na prática, participe do nosso treinamento de configuração e calibração do sensor de temperatura.

Para mais informações, acesse nosso site, mande um e-mail ou envie uma mensagem para nosso WhatsApp.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Você sabe qual é a diferença entre o Profibus DP e o Profibus PA?

Apesar do nome parecido essas duas redes industriais têm aplicações diferentes no ambiente industrial.
O Profibus DP (Periferia Descentralizada) é uma rede que tem como objetivo realizar a automação total de uma indústria.
Em uma rede Profibus DP você pode fazer a troca de dados entre um CLP com inversores de frequência, relés de proteção de motores, remotas de aquisição de dados de entradas, saídas digitais e analógicas e vários outros dispositivos que são utilizados no ambiente industrial. Inclusive, podemos mandar dados de outras redes industriais para um CLP utilizando a rede Profibus DP por meio de um dispositivo de conversão de redes chamado Gateway.
Existem vários tipos de Gateways Profibus DP como, por exemplo, Gateways para fazer a troca de dados entre uma rede ASi e uma rede Profibus DP ou para fazer a troca de dados entre uma rede Modbus e uma rede Profibus DP.
Portanto, com a rede Profibus DP, você consegue fazer automação total de uma indústria desde dispositivos simples, como uma botoeira, até dispositivos mais complexos, como um inversor de frequência.
A rede Profibus DP é utilizada em vários segmentos industriais, por exemplo: óleo e gás, papel e celulose, siderúrgica, alimentos entre outras.



Exemplo de aplicação das redes Profibus DP e PA

A rede Profibus PA (Automação de Processo) é uma rede que foi desenvolvida com o intuito de substituir os transmissores, posicionadores e analisadores, ou seja, ser utilizada na medição de variáveis analógicas como, por exemplo, pressão, nível, vazão e temperatura que substituem os sinais analógicos de 4 a 20 mA.
A rede Profibus PA pode ser considera uma sub-rede, ou seja, para informação chegar ao CLP, ela depende de uma outra rede, que pode ser, por exemplo, uma rede Profibus DP, Profinet ou até mesmo uma rede Ethernet/IP.
Portanto, os instrumentos de uma rede Profibus PA servem apenas para montar uma malha de controle aberta ou fechada e não se aplicam à automação total de uma indústria, como ocorre com o Profibus DP. A rede Profibus PA atualmente é utilizada em vários segmentos industriais, como em usinas de açúcar e álcool, celulose, alimentícias, mineração etc.

Você quer saber mais sobre assunto? Entre em contato conosco acessando o site www.t4mautomacao.com.br ou participe dos nossos treinamentos.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Você sabe quando utilizar a ação derivativa no seu controlador PID?

Todos os controladores PID vêm com ação proporcional, integral e derivativa. Mas isso não quer dizer que você precise usar as três ações de controle em todas as malhas de controle fechadas.


Controlador PID

A grande maioria das malhas de controle precisa apenas utilizar as ações proporcional e integral.
A ação derivativa é uma ação antecipatória e deve ser utilizada em malhas de controle fechadas nas quais o processo tem tempo morto ou tempo de transporte.
Normalmente, essa característica é identificada em malhas de controle de temperatura e malhas de controle de pH.
Então, neste caso, devemos sim utilizar a ação derivativa junto com a ação proporcional e integral.

Transmissor de pH

Já as malhas de controle de nível, pressão e vazão não têm tempo morto e, portanto, a ação derivativa não deve ser utilizada.
Se a ação derivativa for utilizada nessas malhas, em vez de ajudar, elas prejudicarão o controle da variável de processo fazendo com que a válvula de controle varie intensamente deixando a variável do processo muito instável.


Exemplo de uma malha de controle de vazão com a ação PID:
alta oscilação da vazão

Para saber mais sobre sintonia de malhas de controle e ver o conteúdo do treinamento de Sintonia de Malhas de Controle e de outros treinamentos, entre em contato conosco através do nosso e-mail t4m@uol.com.br ou acesse o nosso site (www.t4mautomacao.com.br).

terça-feira, 24 de outubro de 2017

QUESTÕES DO CONCURSO DA PETROBRÁS – PARTE II

Neste artigo, comentaremos sobre uma questão da prova da Petrobrás a respeito da tecnologia Foundation Fieldbus. A questão é a seguinte:

Equipamentos industriais utilizam redes de campo para se comunicarem com outros dispositivos e interfaces homem-máquina. O padrão Foundation Fieldbus (FF) é uma rede de dados e controle sobre essa rede, analise as afirmativas a seguir:



I - A norma IEC 61158-2 determina que o meio físico da rede FF H1 deve ser um par de fios trançados.
Comentário: Essa afirmativa está correta. O tipo de par de fios utilizado pela rede FF H1 é um par de fios estanhado e com malha, conforme mostra a figura a seguir.


Par de Fios da Tecnologia Foundation Fieldbus

II - A rede FF H1 utiliza uma taxa de transferência de 31,25 Kbps.
Comentário: Essa afirmativa está correta. A velocidade do nível H1 da rede FF é constante em 31,25 Kbps. Em outras redes industriais é possível fazer o ajuste de velocidade em função da distância, mas não na rede FF, pois a velocidade dela é constante.


Forma de Onda da Tecnologia Foundation Fieldbus

III - A rede FF HSE utiliza o sinal de 4 a 20 mA como portadora.
Comentário: Essa afirmativa está incorreta. A rede FF HSE (High Speed Ethernet) está encapsulada no protocolo TCP/IP. Sendo assim, não exige uma infraestrutura especial para fazer a troca de dados.


Macro ciclo da Rede Foundation Fieldbus

Gostou deste formato de artigo? Deixe um comentário! Vamos interagir e expandir nosso conhecimento. 
Caso você queira saber mais sobre a Tecnologia Foundation Fieldbus, participe do treinamento que ocorrerá nos dias 17 e 18 de novembro em Salvador/BA.
Para saber mais sobre outros treinamentos, visite a página “Treinamentos” em nosso site www.t4mautomacao.com.br
Tem alguma dúvida? Entre em contato conosco pelo e-mail: t4m@uol.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2016

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Olá Pessoal!

Um novo transmissor da Emerson está sendo lançado, para aplicações em altas pressões estáticas.

Acesse o vídeo....

3051 S Para alta pressão estatíca